Houve uma época em que ser senador era tão nobre que, na Roma antiga, sua sigla SPQR (Senatus Populusque Romanus) fazia parte dos estandartes das famosas Legiões Romanas, que dominaram a Europa, parte da Ásia e norte da África. No Brasil, deu no que deu: três empresas públicas (gráfica do Senado, TV Senado, Rádio Senado), administração por atos secretos, comprometimento com a verba pública, ao arrepio de qualquer princípio de legalidade, moralidade e publicidade.
Para melhorar essa imagem pública, estuda-se o financiamento eleitoral e partidário, suplência de senador, filiação partidária, coligações, voto facultativo, data da posse dos chefes do Poder Executivo, cláusula de desempenho, fidelidade partidária, reeleição e candidato avulso. Com relação à suplência (aqueles cujos nomes você não conhece, mas está elegendo, sem saber junto, com o senador preferido), discute-se uma maior transparência, entre elas uma possível nova eleição em caso de falta do titular, ou deixar o cargo vago até o próximo pleito.
Cacau, que não é do ramo, mas bota sua colher em tudo, acha que a melhor forma é, no caso de vacância, chamar o deputado federal mais votado do mesmo partido e do mesmo Estado; caso esse não aceite, que se chame o seguinte, e assim por diante. E já que é para reformar e não trocar os móveis de lugar, por que não reduzir seu número para dois por Estado (no lugar dos atuais três) e reduzir para quatro anos de mandato (em vez dos atuais oito anos)?
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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