Somente aquela alma mal resolvida não comungaria da tristeza que dobrou manezinhos cujas lojas foram destruídas pelo incêndio imperdoável do mais que centenário mercado público. Muito mais doloroso, ainda, foi vê-los retornar dia seguinte ao local tentando buscar os chamados “salvados”.
No entanto, passado o choque da fatalidade, que leva à solidariedade, algumas perguntas não podem calar: 1) não cabe ao inquilino devolver o imóvel ao proprietário conforme o recebeu? 2) neste caso, por que, então, gastar-se na reconstrução dinheiro do povo, via Estado e Prefeitura? 3) é verdade que apenas uma família tinha realmente SETE lojas? 4) é verdade que quando um box é passado adiante são pagos algumas dezenas de milhares de dólares pelo “ponto” e no Ente Público nada recebe por isso? 5) depois de reconstruído, o mercado vai retomar o “status quo”, com aluguel baixo, sem seguro e as mesmas pessoas acumulando lojas e negociando “direitos” sobre próprio público?
Respostas ao nobre Sr. Secretário de Transportes, administrador do Mercado Público de Florianópolis.
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