A manutenção de uma linha de ônibus exige infra-estrutura que não sai barato. Pneus, combustível, manutenção, veículos, depredação, motoristas e trocadores reservas etc. É por isso que, conhecendo o setor, o prefeito Dário Berger reconhece que, sem o aumento decretado, não há como aumentar o salário do pessoal de transporte. Mesmo a ex-prefeita, que antes dera 15% de aumento recuando depois para 8%, afirmara que a justiça concedera 30% (num processo judicial onde, até prova em contrário, o povo não foi defendido, pois, se o fosse, o juiz não julgaria procedente o pedido de 30%). Agora se fala em a população subsidiar os custos de quem faz duas e até 4 viagens diárias num dos transportes mais caros do Brasil. Cacau só não ouve de nenhuma boca, aquela palavrinha que baixa o preço em qualquer lugar do mundo: CONCORRÊNCIA... Como a Câmara de Vereadores estuda o assunto, não é hora de se pensar seriamente de abrir as linhas para novas empresas, vindas de outras cidades, num processo licitatório? Afinal, há cinco anos Transbrasil, Varig e VASP juravam solenemente que transporte aéreo no Brasil dá prejuízo. Até que vieram a TAM e a GOL e se viu tratar-se unicamente de problema de gestão.
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