Há pessoas que se sujeitam a serem moderadamente felizes. Outras nem isso: apegam-se a sentimentos de culpa, têm vergonha de serem felizes (como aquelas que perderam um ser muito querido) ou pensam estar se vingando de alguém que as magoou. Pessimistas, fluidos negativos, amargas, são pessoas que não vivem na plenitude. Pior, são meia-pessoa. É comum sermos felizes sem nos darmos conta. E é tão simples. E tão necessário, quando se vive em comunidade, seja no lar, no trabalho, no lazer, como amigos, pais, filhos, chefes, colegas. Houve um homem chamado Rown, de quem você não se lembra mas já ouviu falar em “Mensagem a Garcia”...
Pois Rown é o homem que o presidente americano McKinley escolheu para levar a famosa mensagem ao revolucionário Garcia, em Cuba, durante a guerra contra a Espanha que libertou aquela ilha. Não vamos falar de Rown nem de sua saga. Mas quando ele recebeu a incumbência, sem pedir detalhes - leve esta mensagem a Garcia! - do tipo quem é Garcia? Onde ele está? Como chego lá? Tem que ser eu? É urgente? Quanto ganho? Não é função minha... Rown era um homem feliz. Só assim se explica o fato de ter conseguido atravessar Cuba a pé em plena guerra, localizar Garcia, entregar sua mensagem e retornar a seu anonimato. Até hoje se fala em “Garcia” mas quem foi o mensageiro? Quem levou a mensagem a Garcia?
* Cobertura (Fpolis, SC)
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