Há quatro anos, Luiz Henrique da Silveira renunciou ao cargo de governador para disputar a reeleição. Nove meses depois, seu vice Eduardo Pinho Moreira se aposentou no cargo de governador e a população descobriu que teria de lhe pagar uma aposentadoria integral, embora tenha ficado no cargo apenas nove meses. É a lei.
Agora, LHS ameaça os catarinenses com a mesma herança, deixando o cargo nove meses antes para “doar” a mesma aposentadoria ao seu vice Leonel Pavan. Se é razoável supor que, por não poder trabalhar na iniciativa privada o político tenha direito a aposentadoria pública, que pelo menos ela seja proporcional ao exercício do mandato. Assim, um ano de governador daria direito a uma aposentadoria de 1/35 dos R$ 10 mil, isto é, de R$ 285,71, e não R$ 22 mil.
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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